sábado, 5 de julho de 2014

Nada vale apena, nem as pessoas nem o que elas sentem. Cheguei a tal ponto que não sei mais o que devo pensar. Não acredito no futuro em que minha existência esteja presente. Seria hipocrisia de minha parte continuar vivendo, pois a conclusão a que cheguei me leva para o caminho oposto. E aí eu paro e reflito, vejo o porta-retratos ao lado de minha cama, está vazio. Assim como minha alma àquela altura.
 Eu fui beber, acendi meu cigarro e fiquei algum tempo sem nada a pensar, como se não existisse. É preciso não existir para entender a vida. Quando o vento bate na janela eu o sinto. Quando fecho os olhos e deito, eu me sinto. Me construo e destruo nas noites mal dormidas. Tudo isso por não pensar em mais nada.
 Imagino que tudo seja como o universo, sua imensidão e magnitude me fascinam desde pequena. Uma criança sem problemas e que mal sabia o que viria a se tornar. Por ocasião rara, encontrei um ser disposto a descobrir.
Droga...

  Se tivesse acabado ontem, tudo estaria resolvido. Mas você tem que estragar tudo.

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