sábado, 30 de junho de 2012

365 dias com ele.

Não há uma razão mais possível para minha insonia do que você, não você mas sua falta aqui do meu lado.
Não é um diazepam que será minha solução, não é um belo dia de sol que irá me fazer bem pois todas noites que não sei por onde andas é uma noite de insonia, e isso acontece comigo ha muitos e muitos meses amor.
 Serei mais feliz tendo somente você ao meu lado, sabendo por onde andou, o que fez durante o dia e se esta feliz ou triste.
Posso dizer que sou viciada em você, que tudo gira em minha cabeça quando não estou perto de ti. Minha tristeza aumenta e não consigo me controlar, somente esses malditos remédios me fazem ficar bem mas não quero esses remédios eu apenas quero seu sorriso, suas mãos perto das minhas e sentir sua respiração.
Como posso explicar meus sentimentos para qualquer um? Sentimentos tão possessivos esses que tenho por você, não quero me livrar deles pois estaria me livrando de ti mas queria saber o que é amar sem que este sentimento seja tão perturbador.
Quando foi primeiro dia mesmo que nós nos olhamos nos olhos? Eu lembro desse dia...
Onde minha felicidade se escondeu depois desse dia? Ai dentro de ti.
Minha agonia ainda não passa, ela volta todos os dias em forma de lembranças e lembranças. Gostaria de ser um grão de areia para ter menos amor por ti.
Acordo e vejo se me mandou um recado, acordo e vejo se esta do outro lado do monitor que nos liga nesses enlaces da vida.
Distância não me mate!
 País e seus limites territoriais que cortam o mapa do meu coração, saibas que és tu grande mapa a única razão da minha solidão.
 Passamos meses longe um do outro, começamos um amor sem ao menos dar um beijo, fizemos amor com letras e letras carregadas de paixão. Lembro como os dias eram quentes e agoniantes sem você, vivi o que jamais posso imaginar viver novamente pois foi tão forte e verdadeiro que me esgotou um tanto da alma.
Posso ficar tranquila sem você? Não.
Minha doença, meu transtorno, minha solidão, minha felicidade, minha vida, meu coração, meu sangue... minha ultima razão. Meu bem, eu preciso da sua respiração para poder respirar.
É tão complicado para eu explicar a qualquer um que passe por nós, eu jamais saberia me explicar por que tenho essa necessidade tão grande por você. Talvez seja mesmo uma doença psico mental ou talvez eu me sinta viva por ser sua, por você ter aceito ser meu.
 Somos bem parecidos, mas não foi isso que nos uniu, não sei bem o que foi mas esse laço é estreito em mim.
Quero escrever sobre isso sempre, sobre a loucura que tenho por você, pois quando um dia me esquecer como começou então poderei ler sobre esse romance tão forte.
Não fuja de mim, apenas me entenda já que me parece que és o único em todo o mundo a me entender. Posso ser louca e louca e você continua aqui, posso gritar e xingar que continuas aqui.
Seja assim ate o dia que terá de ser. Que seja lindo esse nosso tempo, pois é o mais especial em minha vida.
Fui marcada por todos os dias, e esta para se completar 365 dias que nós nos conhecemos. Como minha cabeça aguentou todos esses dias?
Com tantas loucuras que passamos todos esses dias eu te quero sempre ao meu lado.
Seja meu que eu não consigo ser sozinha.
E lembro que foi você o primeiro a dizer Eu te amo, eu havia te escrito assim:
Gosto de você apenas por você existir.
Então você me mandou a frase que me deixou com medo por longos dias, ate descobrir que poderia enfim confiar em alguém.
Hoje eu sofro por estar mais uma vez longe de ti, e por não podermos comemorarmos nosso primeiro ano de namoro.

                                     
Eu te amo Fernando Monti Mattar, obrigada por existir.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

meu coração

Quando tentei relatar os micros átomos da sensibilidade acabei tentando particularizar o amor de cada instante ate então vivido.
Se ele ao menos fosse menor. Se o amor fosse menor.
Poderia juntar vários átomos em um pote maior de analise.
Já que cada micro sentimento meu, não cabe mais neste frasco de 2 mg.
Formam pedaços do que haviam em mim, pedacinhos de amor puro, inocente.
Nesta outra coleta de sentimentos os pedaços são gigantescos para um pote, pois ele cabe em uma vida.
Pedacinhos coletados.
Naturalmente não chegaria neste estado, fui alterada.
Este estado arrebatado por mim, desfeito em mim e dissolvido em minha mente.
Sinto o gosto  desta dor, nada viera por cautela.
Uma mostra da dor que meu pedacinho passou, é essa minha dor.
Este estado de dor é devidamente cabível pela minha atitude.
Sinos podem me acalmar, como os sinos de uma carrossel da vida.
Este sim é um som melancólico.
Castigadas veias da vida.
Castigadas sejam vós, e tens razão.
Porem tento ouvir a melancolia da minha vida e me perdoar por tudo isso.
Tua fonte eu sequei,
Minha garganta ainda se fez seca.
Teus olhos seguei,
Minha mente continua cega.
De tuas veias eu suguei,
Minha vida ainda é escassa.
Teu amor,
os anjos carregaram.



segunda-feira, 4 de junho de 2012


Eram as mesmas noites, mesmo colchão no chão e um abajur ao lado... livros espalhados, roupas sujas em toda parte, cigarros impregnavam  o chão com centenas de bitucas... meu quarto e todas garrafas e muita vontade insuportável de querer ser humana.
 Um amor distante pedia essa musica todas noites para nós, ele lá e eu no antigo "lar", isolada.
Minhas estrelas brilhantes no teto, a janela de madeira velha pedindo uma reforma, e sua metade aberta para baixo, permitindo um vislumbre do céu, posso garantir que é o mais estrelado de todas regiões do Brasil, minha região Norte do céu impecável dos deuses. Céu das estrelas.
Essa música me vez prisioneira da minha própria solidão.
Cortes na pele para conseguir suportar aquele cubículo dentro da cabeça, pois o quarto me refrescava com a janela e sua vista. Uma árvore que adorava deixar sues galhos mais floridos crescerem em meu quarto, não podia nem ao menos fecha-la, pois ali ja havia uma dona a arvora de flor grande e rosada. dividia meu quarto com a janela e seu árvore, as vezes uns chorinhos da Alice ali de baixo da janela querendo entrar para a minha festa da despedida. Essa foi a trilha sonora das semanas que se seguiram.
Um litro aqui, duas doses pela manha, e um punhado na não de bolinhas que eram meu estimulante. Uma bolinha daqui e outra de lá, com um copo de vinho. O resultado foram alguns desenhos fortes e que nem ao menos consigo lembrar quanto tempo levei trancada nesse mundo...soube que já tinham se passado um mês.
Um mês das melhores pinceladas e dos melhores contos rabiscados e depois amaçados para nunca serem lidos.
Um mês longe de todas frustrações dos outros. Os outros são perturbadores, não se pode não sorrir. se diz "tudo bem e você?" Fuja dessa palavras se não for um outro sínico.
 Mas que uma fugitiva da casa, mas que uma depravada da vida publica, mais que uma bebedeira regada de mg do esquecimento. Um mês e nem o fim chegou. Cortes na pele, uma tela viva,e ninguém apreciou. Reneguei assim o tal do movimento artístico" da livre expressão