quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

você quer me ver assim,
aqui te esperando.
para quando resolver os teus planos
me quer em seus panos.

o jantar
servido na cama;
(en)sopa nos lençóis.

eu,
o cigarro se apagando
e álcool descendo pelo gargalo
são o que tenho para hoje.
me embriagar
sentindo
a dor mais leve
podendo enfim
carregar a paixão
que insisto em te dar.
Não me olhe, eu não sei de nada.
No momento mais doce
nos dias mais aflitos
da minha solidão,
a sua presença me contorcia
em desespero por te querer,
apenas te ter, te olhar
Abre as cortinas para mim
que dessa cama a gente não se levanta,
pena que eu
acorde com os olhos fechados
Porque você já não esta mais lá.
Já que...não mais,
é para trás
que vou chorar.
Até amanha de manhã
de manhã...
até amanhã.

Já que

Tá tão
No jeito de estar,
Que já não mais está
Na forma desnuda
De andar
Mas permanece lá,
Tão estática
Que já posso tocar
Tá tão,
Que já não se julga
No estar
Queria ao menos
Te acompanhar
Nesta dança
Que me fascina
E me julga
Por estar
Tão lá
Que pra cá