sábado, 9 de agosto de 2014

Priscila
é o único nome que me vem à cabeça.
Priscila
Como és bela.
Minha obsessão, minha alma gêmea.
Te quero ao acorda, te quero ao dormir, te quero ao respirar.
Como faço para amar-te, se longe de mim estas.
Volte ao lar, para nossa cama conversar.
Nossas fofocas depois do expediente.
Nossos novos vestidos, nossas festas diferentes, mas os sapatos do mesmo número.
Iremos nos maquiar juntas? Ou leremos algum novo livro de um louco filosofo russo.
Filmes não sei mais escolher na aquela vídeo locadora velha da esquina onde íamos pegar um dvd que já tínhamos visto.
Sua biblioteca de livros velhos e perdidos.
Seus cabelos escuros e olhos puxados.
Minha irmã, minha esperança de uma vida mais alegre.
Todos planejamentos onde agora posso anotar?
Sua lista de fim de ano que sempre fazia, e as sete uvas que colocávamos na boca antes da virada.
Seu armário ainda esta junto ao meu, suas roupas são minhas máscaras em dias cruéis
Mas seu cabelo, cheiroso, não consigo acariciar durante a noite.
Dormíamos na mesma cama, pois eu precisava mais dela do que ela de mim.
Minha baixinha.