quarta-feira, 9 de julho de 2014

- Essas todas não são copias somente um olhar de desprezo, desprezo por mim

- A que eu mais odeio  é a última, por que sinto que ela é alguém que você conhece

- Talvez de outra vida de algum sonho

- Desprezo por você? talvez. Desprezo por que você as deseja e elas não? Talvez não de outra vida não, ela me parece muito com mulheres que você adiciona nas redes sociais, mulheres que você encara no metro, mulheres que você gostaria de ter para ti e passar os teus dedos sobre a pele macia do rosto delas.

- Talvez porque algo dentro de mim, algo bonito, nunca irá sair, e eu sinto ódio, raiva de mim mesmo.

- É isso que penso e esse pensamento me mata. Tenho mais medo do que você sente por elas do que por mulheres reais afinal, não tenho como competir com elas, já que são configuradas por seus desejos.

- É seus ciúmes falando não sua racionalidade elas são a personificação de uma historia

- Como ciúmes se o maior amor da minha vida é o homem que pinta mulheres totalmente diferentes de mim.
- É como se você fosse  Picasso e as amantes dele.

- De um príncipe, um príncipe que gostaria de poder fazer coisas boas para todos, mas foi trancado em uma masmorra com apenas grades em uma janela...

- Que eram suas modelos sempre... sempre todo pintor tem modelos e esposa, e sempre pintam as modelos que se tornam suas amantes, sempre a madona é a amante que depois se torna a nova esposa e depois é trocada por outra modelo amante e assim até o fim da vida deles.
-  E para tentar ser resgatado batia com sua coroa nas grades, e continuava batendo e batendo sua cabeça pelas barras de ferro e ela fazia um som em que todos ficavam maravilhados como se pudessem beijar o ar.
Um som de tamanha beleza que levava a felicidade as pessoas.
Mas ele continuava a bater sua cabeça entre as barras, fazendo aquele lindo som, mas sem nunca conseguir sair de lá.

É isso que eu sinto em relação as suas pinturas e eu.

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