quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ramo de flor

escarnio, disposto do vício.
Um lado, lado escondido.
Do outro lado, um fato revelado.
O de que estou no espelho do mundo. Mundo Imundo da lucidez.
Fato calado.
Arrependido do ato
Nasce do outro lado
As cores bandidas
Cores de minha insistente vida encardida
Preto no branco, branco do preto
Rasgando as esperanças de sua linda flor
Brotando do lado da incerteza da beleza
Ela pensava dentro de mim, pensou tanto que se fez presente.
E levou todo o restante.
Flor me conte um pouco do seu amor.

Eu sempre estive aqui. Plantada, regada, cuidada e enfim esquecida.
Minha beleza duraria pouco tempo, então disse que se for para viver por breves dias, que minhas cores sejam significativas para seus olhos e que meu perfume se alastre, delicadamente, penetrando pelas suas narinas.

Dito isso, murchou em uma semana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário